A Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF-UP), no oeste do Estado, realizou na manhã desta terça-feira (29) a formatura de 59 mulheres privadas de liberdade nos cursos de Informática Básica, Ensino Fundamental Fase I e Fase II, e Ensino Médio.

A ação foi resultado da parceria entre a Polícia Penal do Paraná, o CEEBJA Helena Kolody e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que possibilitou a oferta do ensino regular e do curso de informática no âmbito da unidade. No total, foram 47 formandas em informática, quatro no Ensino Médio, seis no Ensino Fundamental Fase II e duas no Ensino Fundamental Fase I, apenas no primeiro semestre deste ano.

O evento contou com a presença de representantes do Poder Judiciário, da Defensoria Pública do Estado do Paraná, de professores da Unioeste, diretores do CEEBJA Helena Kolody, gestores da Regional de Foz do Iguaçu e da imprensa.

A Juíza de Direito da Vara de Execuções Penais de Foz do Iguaçu, Juliana Arantes Zanin Vieira, frisou a importância da oferta de educação para as pessoas em privação de liberdade: “a educação é uma das mais poderosas armas para a liberdade, cada mulher formada carrega em si as ferramentas para reescrever a sua própria história”. Ela também enalteceu o trabalho da Polícia Penal e demais profissionais responsáveis pelo processo de tratamento penal: “é um trabalho silencioso, muitas vezes invisível, mas essencial para a sociedade e para a promoção da dignidade da pessoa humana”.

Na mesma linha, a diretora da unidade, Policial Penal Helena Maria de Almeida Pasin, afirmou: “que o tempo passado neste estabelecimento seja significativo para as formandas, que esta oportunidade concedida pelos programas desenvolvidos tenha um significado de esperança e de transformação de vida”.

A Polícia Penal do Paraná e o CEEBJA Helena Kolody mantêm parceria contínua na promoção da educação formal e profissionalizante nas unidades penais da Regional de Foz do Iguaçu. Atualmente, aproximadamente 1.450 pessoas privadas de liberdade recebem ensino de qualidade voltado para a reintegração social, além de cursos e programas permanentes, como a remição pela leitura.