Nesta terça-feira (8), a Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná foi palco da palestra “Reflorescer – Você Não é o Seu Erro”, uma ação desenvolvida pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) em parceria com o Conselho da Comunidade de Alto Paraná. A iniciativa teve como foco oferecer às mulheres privadas de liberdade uma oportunidade de reflexão, fortalecimento da autoestima e incentivo à reconstrução de suas trajetórias de vida.

Durante a atividade, as internas foram convidadas a revisitar suas histórias, reconhecer suas dores, mas sobretudo, suas capacidades e potenciais. Em um ambiente marcado pelo respeito, empatia e acolhimento, a principal mensagem foi reforçada: o passado não determina o futuro, e toda mulher tem direito a recomeçar.

O coordenador regional da PPPR em Maringá, Júlio César Vicente Franco, ressaltou a importância da atividade: “Trabalhar a dimensão emocional e psicológica das pessoas privadas de liberdade é essencial para a transformação individual e social. A Polícia Penal tem buscado cada vez mais parcerias que fortaleçam a dignidade e promovam uma execução penal mais justa e eficiente”, declarou.

O evento reuniu empresárias da cidade de Maringá, que compartilharam experiências de superação e reinserção social, levando mensagens de encorajamento e apoio. A proposta foi evidenciar que o erro não define a identidade de uma pessoa, mas pode representar um ponto de partida para novos caminhos.

A gestora da Cadeia Pública de Alto Paraná, Sandreli Ortiz Frasson, ressaltou a importância da iniciativa dentro do contexto da execução penal. “Nós, enquanto representantes do Estado, temos como princípio fundamental a ressocialização das Pessoas Privadas de Liberdade. Iniciativas como esta são extremamente relevantes, pois agregam conhecimento, proporcionam acolhimento e oferecem direcionamento para a reinserção social. É por meio dessas ações que fortalecemos o compromisso com uma execução penal mais humana e eficaz”, afirmou.

A palestra Reflorescer – Você Não é o Seu Erro é parte de um conjunto de ações que visam consolidar uma política penal mais humanizada, voltada para o resgate da cidadania e a construção de novas perspectivas de vida para as pessoas em privação de liberdade.