Curso de Hidráulica do Senai forma 15 homens privados de liberdade na PEL II, em Londrina 26/03/2024 - 11:35

Na manhã de hoje (25), a primeira turma deste ano do curso de Hidráulica ofertado em parceria com o Senai foi concluída, certificando 15 homens privados de liberdade da Penitenciária Estadual de Londrina II - Unidade de Progressão (PEL II-UP). O principal objetivo do programa é capacitar os apenados para o mercado de trabalho, oferecendo uma nova perspectiva profissional.

O curso teve duração de um mês, com carga horária de 100 horas. Além da grade padrão da capacitação, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) promove a Justiça Restaurativa aos formandos, trabalhando o desenvolvimento de competências e habilidades próprias de cada indivíduo.

A partir das conclusões dos cursos oferecidos pela unidade, os apenados passam novamente pela Comissão Técnica de Classificação da PPPR e, aqueles que cumprem os critérios exigidos podem ser encaminhados ao trabalho externo, conforme demanda das empresas conveniadas.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto, explica que a regional de Londrina, assim como em todo o estado, possui uma aproximação direta com escolas de capacitação, visando o impacto positivo da educação às pessoas reclusas: “Essas parcerias demonstram o compromisso que a Polícia Penal possui com a ressocialização da pessoa privada de liberdade. Pois defendemos que a educação, a capacitação profissional e o trabalho, impactam diretamente na mudança de comportamento e de realidade do indivíduo após cumprir sua pena”.

O diretor da PEL II-UP, Michel Hildebrand, reforça que os alunos tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos específicos que serão úteis para atuarem no mercado de trabalho futuramente. “A formação em hidráulica abre portas para diversas oportunidades de emprego no mercado de trabalho, oportunizando chances dessas pessoas se tornarem membros produtivos e contribuintes para a sociedade, evitando o retorno ao sistema prisional”, conclui.

O professor do Senai que aplicou o curso para a turma, Nivaldo Calabrezi, explica que os alunos possuem o mesmo aprendizado que um curso ofertado diretamente na instituição: “Os reeducandos têm 50% de aula teórica e 50% de aula prática, que é totalmente adaptada para o âmbito prisional, fazendo com que eles consigam ter um alto nível de aprendizado mesmo assim”.