Dez custodiados da Cadeia Pública de Cidade Gaúcha tiveram a oportunidade de realizar o curso de aplicação de agrotóxicos, entre os dias 28 e 30 de maio, onde foram habilitados conforme a Norma Regulamentadora “NR 37.1”, promovido pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), reafirmando o compromisso com a inclusão e ressocialização dos apenados.

O coordenador da Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR) em Umuarama, Arnobe Lemes dos Reis, destacou a importância da realização desta ação. “A realização deste curso em parceria com o Senar enfatiza o objetivo da Polícia Penal na busca de parcerias e visando a qualificação profissional com objetivo de ressocializar as pessoas privadas de liberdade, garantir acesso a cursos profissionalizantes e também promover cidadania dentro do sistema prisional”, afirmou.

“A missão da Polícia Penal é promover a reinserção social dos apenados, através do respeito à pessoa presa e da humanização das prisões. Isto é feito através de diversos projetos e ações que visam a educação, qualificação profissional, cultura, esporte e outros, além de garantir a segurança e o cumprimento da lei. Nesta parceria com a Senar, a PPPR proporciona ao custodiado se qualificar profissionalmente, para que após cumprir sua pena dentro do sistema prisional, possa buscar oportunidades de trabalho, sendo reinserido na sociedade de forma digna”, destacou o gestor da Cadeia Pública de Cidade Gaúcha, o policial penal Wilson Casari Romualdo.

A mobilizadora do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, Laís Bazarim Vieira Sanchez, destacou a importância da realização do curso “NR 31.07 - Aplicação de Agrotóxicos”. Segundo ela, a capacitação oferece conhecimentos essenciais sobre o manuseio adequado de agrotóxicos, segurança no trabalho rural, preservação do meio ambiente e a legislação vigente relacionada ao uso desses produtos. “Essa formação representa mais do que qualificação profissional, mas uma ferramenta de transformação social, pois prepara os participantes para uma reinserção mais digna e consciente no mercado de trabalho, especialmente no setor agrícola”, finalizou Laís.