Florescendo Esperança: curso de agricultura orgânica transforma realidade na Casa de Custódia de Maringá 03/06/2025 - 17:25

Na Casa de Custódia de Maringá (CCM), 15 pessoas privadas de liberdade concluíram o curso profissionalizante “Produtor Agrícola – Agricultura Orgânica Básica”, que resultou na implantação de uma horta orgânica na unidade. A iniciativa, voltada à transformação de vidas e à reintegração social, foi realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

No curso, dividido em três etapas, os participantes aprenderam desde o preparo do solo e a seleção de sementes até técnicas de plantio, manejo de pragas e colheita, sempre respeitando os ciclos naturais e a preservação ambiental.

Segundo o diretor da Casa de Custódia de Maringá, Ronaldo Guerra, a iniciativa é um marco para a unidade. “Esse projeto vai muito além da capacitação profissional. Ele representa uma oportunidade concreta de transformação de vida para os custodiados. Nosso objetivo é oferecer ferramentas para que eles possam se reintegrar à sociedade de maneira digna e produtiva”, afirmou.

O instrutor do curso, André Albanese, destacou o envolvimento e o comprometimento dos participantes ao longo das aulas. “A dedicação das PPL foi surpreendente. Eles entenderam a importância da agricultura orgânica não apenas como uma profissão, mas como uma filosofia de vida que valoriza a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente”, ressaltou.

A horta orgânica criada pelos participantes agora ocupa um espaço antes ocioso dentro da unidade. O local abriga uma diversidade de hortaliças, ervas e temperos cultivados com zelo e a técnica recém-adquirida pelos alunos. Além de ser um projeto prático, a horta simboliza a capacidade de transformação e ressocialização através do aprendizado.

Para a pedagoga Vânia Rossi, o impacto da ação vai muito além da qualificação profissional.
“A educação transforma, e ver esse resultado dentro de um ambiente prisional é extremamente gratificante. A horta não é apenas um espaço de cultivo, mas também um ambiente de convivência, disciplina e esperança”, destacou.

O coordenador regional, Júlio César Vicente Franco, enalteceu a importância da capacitação para a reintegração social das PPL. “Projetos como este são fundamentais para o fortalecimento da política de ressocialização da Polícia Penal. Acreditamos que a educação e a profissionalização são os caminhos mais efetivos para reduzir a reincidência criminal e promover uma sociedade mais segura”, avaliou.

Ao proporcionar novos conhecimentos e a possibilidade de desenvolver um projeto concreto, uma iniciativa com esta amplia horizontes para os custodiados, mostrando que é possível reconstruir trajetórias, mesmo em contextos desafiadores.

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