Na última quarta-feira (22), a convite do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), membros do Tribunal de Justiça do Paraná realizaram uma visita ao Centro de Integração Social de Piraquara (CIS).

O GMF foi criado por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e tem como missão mapear, monitorar e acompanhar as condições de encarceramento dos estabelecimentos penais, visando a implementação efetiva de ações de tratamento penal e reinserção social das pessoas em situação de encarceramento. 

A diretora do Centro de Integração Social de Piraquara, Marilu Katia da Costa, contou da importância de unir forças, entre as instituições, para a realização de trabalhos conjuntos em busca da reinserção social positiva das mulheres privadas de liberdade. 

“É muito importante para nós do CIS, receber a visita de outras instituições que atuam frente a justiça e ao sistema prisional, para que conheçam o trabalho realizado pelo CIS e a dedicação e empenho da Polícia Penal no trabalho de ressocialização e tratamento penal. Acredito que unindo forças com essas instituições, a reinserção social das pessoas privadas de liberdade se tornará ainda mais expressiva”.

Os visitantes foram conduzidos por toda unidade enquanto a equipe apresentava os canteiros de trabalho e áreas de convívio, bem como toda área que recebe as atividades de tratamento penal, como a escola, enfermaria, espaço do saber, no qual são realizadas atividades multidisciplinares e cursos profissionalizantes para as pessoas privadas de liberdade (PPL).

A Desembargadora Ana Lúcia Lourenço, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID/TJPR), contou como se surpreendeu positivamente com os trabalhos desenvolvidos no CIS.

“Nós ficamos muito felizes em estar aqui hoje a convite do GMF, visitando o CIS, que tem como público-alvo as mulheres que estão privadas de liberdade. Achamos excelente o espaço, as atividades que estão sendo desenvolvidas, as políticas públicas que estão sendo implementadas e as oficinas. Ficamos bem impressionados com o trabalho que está sendo desenvolvido em parceria, inclusive com a sociedade civil organizada e vamos também colaborar”, declarou. 

Letícia Pequeno, assistente social do TJPR, vinculado à Coordenadoria da Infância e da Juventude CONSIJ/CIJ, falou sobre a experiência de conhecer o sistema de trabalho do CIS. 

“Viemos aqui a convite do GMF, a quem agradeço muito e agradeço, também, à desembargadora Ana Lúcia, por toda parceria. O grande foco é juntarmos os três setores que têm temáticas afins. Então, fazendo as ações em conjunto e conhecendo a unidade prisional, realmente vamos pensando em ações, em projetos em busca de melhorias no atendimento a essas mulheres privadas de liberdade. É uma grande honra e um grande prazer, parabéns pelo trabalho, parabéns pela equipe da comissão e da segurança porque foi uma grande honra estar nesse dia especial com todas essas mulheres”, disse.