Operação Codesul II: Polícia Penal realiza inspeções em unidades e fiscalizações a monitorados em todo o Paraná 09/12/2025 - 10:51
Na última semana, entre os dias 2 e 5 de dezembro, o Estado do Paraná participou da Operação Codesul II, mobilização integrada entre as forças de segurança pública dos estados que compõem o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) — Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. A iniciativa teve como foco prevenir crimes, reduzir ações delituosas, manter a ordem pública, fortalecer a cooperação entre as instituições de segurança desses quatro estados, além de intensificar o enfrentamento aos ilícitos transfronteiriços e transnacionais, reforçando o compartilhamento de informações, o planejamento conjunto e o combate coordenado ao crime organizado. A estratégia incluiu o bloqueio de rotas utilizadas por organizações criminosas, ampliando a capacidade de resposta rápida e qualificada das forças estaduais de segurança pública.
No Paraná, a operação contou com a atuação conjunta da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Inteligência do Paraná (DIEP), Centro de Análise, Planejamento e Estatística (CAPE) e Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). As ações foram planejadas para ocorrer de forma simultânea e integrada, formando uma faixa de proteção estratégica nas regiões limítrofes e áreas de fronteira comum entre os estados integrantes do bloco.
No âmbito da PPPR, equipes da Divisão de Operações de Segurança (DOS) e da Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) estiveram mobilizadas ao longo de toda a operação. A DME realizou ações de fiscalização e atendimento a pessoas monitoradas, com foco especial na verificação de descumprimentos de condições impostas pelo Judiciário e na identificação de mandados de prisão vigentes. Já as equipes da DOS, incluindo o Setor de Operações Especiais (SOE) e o Setor de Operações Táticas (SOT), conduziram todas as medidas necessárias para viabilizar inspeções gerais e minuciosas nas unidades penais do estado.
Ao longo dos cinco dias de operação, foram realizadas inspeções em 36 estabelecimentos penais, contemplando as nove regionais administrativas da PPPR. Foi mobilizado um efetivo de 297 policiais penais e aproximadamente 70 monitores de ressocialização prisional (MRP), para a movimentação de 4.200 pessoas privadas de liberdade para viabilizar as vistorias em celas e galerias. Também, foram realizadas 62 fiscalizações de monitorados por tornozeleira eletrônica e efetuados 6 cumprimentos de mandados de prisão expedidos pela Justiça.
O chefe da Divisão de Operações de Segurança da PPPR, Sidnei de Souza Geraldino, destacou o empenho das equipes envolvidas: “As equipes cumpriram integralmente o Plano de Ação, realizando inspeções gerais e apoiando a DME nas fiscalizações, com integração, precisão técnica e disciplina operacional. Os resultados refletem o alto nível de preparo da Polícia Penal do Paraná. Enalteço o comprometimento de todos os policiais penais envolvidos, cuja atuação profissional e alinhada garantiu a eficácia da operação e reforçou a segurança institucional do Estado”, afirmou.
“Intensificamos a fiscalização in loco em todo estado do Paraná, com policiais penais que compõem os Postos Avançados de Monitoração (PAM). O objetivo foi a identificação daquelas pessoas que possuem registros de descumprimento através do sistema de acompanhamento e monitoração. Nossas equipes se deslocaram em direção a essas pessoas, fizeram as visitas para tentar identificar e entender a circunstância daquele descumprimento e através dessas informações foram gerados relatórios que vão subsidiar o juiz no processo para que seja tomada a providência adequada. Além desses casos, são identificados, no momento das abordagens, pessoas que se encontrem em situação de vulnerabilidade. Em muitos casos, isso acaba justificando o motivo do incidente registrado e descumprimento das regras. Essas pessoas que necessitam de ajuda e acolhimento são encaminhadas para os Complexos Sociais da PPPR, onde recebem atendimento adequado”, explicou o chefe da DME, Cláudio Xavier.













