PPPR promove ação de autocuidado e valorização da saúde da mulher na Cadeia Pública Feminina de Pitanga 15/10/2025 - 10:47

Em alusão à campanha Outubro Rosa, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) realizou, nos dias 13, 14 e 15 deste mês, uma série de atividades voltadas à prevenção do câncer de mama e do colo do útero, além de momentos de cuidado e valorização pessoal para as 103 mulheres privadas de liberdade na Cadeia Pública Feminina de Pitanga.

No primeiro dia da ação, as apenadas participaram de uma palestra sobre prevenção e saúde da mulher, ministrada pela enfermeira e docente Adriana Brito, especialista em Oncologia e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento (PPGSED), com foco em Cuidados Paliativos. Em sua apresentação, Adriana destacou a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do autocuidado como pilares na luta contra o câncer.

Na sequência, as alunas dos cursos técnicos de Estética (25 estudantes) e Enfermagem (15 estudantes) do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Professor Miguel Carlos Parol proporcionaram uma tarde especial às internas. Elas receberam atendimentos de corte de cabelo, manicure, pedicure, design de sobrancelhas, escova e maquiagem.

Após os cuidados estéticos, a fotógrafa Claudia Muniz registrou a beleza e a individualidade de cada mulher. As imagens buscaram ressignificar a autoestima, reforçando que, mesmo em privação de liberdade, essas mulheres mantêm seus sonhos, vaidades e cuidados pessoais como parte do autocuidado e da dignidade feminina.

“Esta ação foi pensada com muito carinho para proporcionar um momento de valorização, cuidado e reflexão às mulheres privadas de liberdade. O Outubro Rosa é um mês de conscientização, mas também de olhar para o feminino em sua totalidade — saúde, autoestima e dignidade. A parceria com o CEEP foi fundamental para tornar essa iniciativa possível. As alunas se dedicaram com sensibilidade e profissionalismo, oferecendo não apenas serviços de beleza, mas acolhimento e respeito. A fotógrafa Claudia Muniz, com seu olhar artístico e humano, captou a essência de cada mulher, destacando a beleza que existe nelas, mesmo em um ambiente de privação de liberdade”, afirmou Soeli Siqueira, gestora da Cadeia Pública de Pitanga.

“Ver o brilho nos olhos das internas ao se olharem no espelho e serem retratadas de forma tão especial foi algo muito significativo. Momentos como esse reforçam o papel da Polícia Penal na promoção da reintegração social e valorização da pessoa humana, mostrando que cuidado e esperança fazem parte do processo de transformação”, completou.

A enfermeira Adriana Brito ressaltou: “Durante a atividade, conversamos sobre a importância do autocuidado, da autoestima e do amor-próprio, reforçando que o cuidado com a saúde é um direito de todas as mulheres, independentemente da condição ou situação privativa. O câncer de mama foi um dos temas abordados, destacando a relevância do diagnóstico precoce, da prevenção e da atenção contínua ao corpo e à mente. Foi um momento profundamente emocionante, no qual compartilhamos experiências e sentimentos que nos tornam, acima de tudo, mulheres fortes, sensíveis e dignas de cuidado. Como enfermeira e mulher, acredito que o cuidado vai muito além do ato técnico: é um gesto de empatia, acolhimento e transformação. Cada escuta, palavra e toque de atenção representam a esperança que renasce mesmo em lugares onde o tempo parece parado”, disse.

A fotógrafa Claudia Muniz explicou o significado do projeto: “Esse é um trabalho sensível, humano e potente. Ele traz dignidade, esperança e uma reflexão sobre a realidade de hoje, mas com perspectiva diferente para o amanhã. Através da fotografia, oferecemos um olhar além das grades. Fiz fotos do ‘antes’, no pátio de sol, com a vestimenta do dia a dia, e depois da preparação realizada pelas alunas do CEEP. A fotografia funciona como um espelho que permite a essas mulheres enxergarem não só a realidade atual, mas a possibilidade de um futuro diferente. É um resgate da identidade e da autoestima, um convite a novas escolhas quando saírem do sistema prisional”.

A ação terá continuidade ao longo do mês, com a entrega das fotografias às participantes. Cada uma receberá duas imagens: uma com o uniforme prisional e outra após a produção estética, simbolizando o resgate da autoestima e da força feminina.

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