A sede administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR), em Curitiba, recebeu nesta sexta-feira (31) a palestra “Mulher Segura”, que marcou o lançamento oficial do Programa Mulher Segura. A iniciativa é do Governo do Paraná, coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP-PR) e executada pelas forças de segurança estaduais, entre elas a Polícia Penal.

Na PPPR, o programa é desenvolvido por meio de policiais penais capacitados pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), que conduzem o ciclo de palestras voltadas à conscientização e à promoção do respeito e da equidade de gênero. A ação também inclui a palestra complementar “De Homem Para Homem”, voltada à reflexão sobre o papel masculino na prevenção da violência.

No âmbito da PPPR, o Programa Mulher Segura tem como objetivo alcançar servidores(as), colaboradores(as), estagiários(as), residentes técnicos(as) e pessoas privadas de liberdade (PPL), promovendo ações educativas sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. Os temas abordam o ciclo da violência, estereótipos de gênero, fatores de proteção e as redes de apoio disponíveis às vítimas.

“A Polícia Penal do Paraná tem um papel fundamental na promoção do respeito e da igualdade. Ações como o Programa Mulher Segura reforçam nosso compromisso com a prevenção da violência e com a construção de um ambiente mais humano e seguro para todos, dentro e fora das unidades penais”, destacou a diretora-geral da PPPR, Ananda Chalegre.

“O Programa Mulher Segura é uma iniciativa essencial no enfrentamento à violência contra a mulher, e a Polícia Penal não poderia ficar de fora. As palestras buscam conscientizar homens e mulheres sobre prevenção, consequências e orientações, abordando também o papel do agressor e as implicações jurídicas e sociais de seus atos. Além disso, destaca-se a importância de levar essa reflexão à população prisional, oferecendo oportunidade de mudança e quebra de ciclos agressivos. Como mulher, sinto orgulho e honra em compartilhar essa causa nobre e urgente, que pode salvar vidas e promover uma sociedade mais justa e segura”, destacou a diretora da Espen, Josiane Scremin.