Paraná recebe visita do diretor de políticas penais da Senappen para conhecer canteiros de trabalho para apenados 10/10/2025 - 15:56

Nesta semana, o diretor de políticas penais da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Sandro Abel Sousa Barradas, visitou alguns estabelecimentos prisionais do Paraná para conhecer de perto os projetos de reintegração social realizados por meio dos canteiros de trabalho. A agenda técnica incluiu unidades do Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, além de penitenciárias nos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu, Santo Antônio do Sudoeste, Francisco Beltrão, entre outras cidades do interior do estado.

O objetivo da visita foi compreender as realidades locais e as especificidades dos projetos desenvolvidos com pessoas privadas de liberdade, que unem segurança, dignidade, capacitação e inserção no mercado de trabalho.

Durante as visitas, Sandro Abel Sousa Barradas destacou o trabalho realizado na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PEFB), onde uma grande empresa nacional está investindo mais de R$ 20 milhões na construção de uma unidade produtiva dentro da própria penitenciária. O projeto vai ofertar 1.024 vagas de emprego para custodiados do sistema, com potencial de expansão para outras unidades, como o Complexo de Piraquara.

“O que acontece aqui é motivo de alegria. Vamos acompanhar de perto esses projetos e levá-los como exemplo de boa prática para outros estados. A proposta desenvolvida no Paraná é referência estadual e nacional e nos ajuda a consolidar uma política penal efetiva, que valoriza a reintegração social como instrumento de transformação”, afirmou Sandro Abel.

Para o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, o sistema prisional paranaense passa por uma mudança profunda, com foco na reintegração social por meio do estudo, trabalho e qualificação profissional. “A Polícia Penal do Paraná não se limita à custódia. Hoje, nossas unidades estão voltadas à empregabilidade e ao desenvolvimento da pessoa privada de liberdade. Quando oferecemos trabalho e educação dentro das penitenciárias, criamos confiança na sociedade e no setor produtivo. O projeto da PEFB é exemplo disso: uma empresa acreditando no potencial de transformação e se instalando dentro da unidade. Isso muda vidas e gera oportunidades reais de retorno ao convívio social”, explicou Ferracini.

A ação é resultado de uma parceria entre a Polícia Penal do Paraná e o Judiciário. Para a juíza da Vara de Execução Penal de Francisco Beltrão, Divangela Precoma Moreira Kuligowski, a iniciativa é um marco para o sistema penitenciário brasileiro. “Estamos falando de um projeto que já abarca quase 80% da mão de obra da unidade. Isso demonstra o quanto a sociedade tem compreendido o papel do trabalho na reinserção social. Quando o apenado tem uma ocupação, ele se prepara para a liberdade. E quando o empresariado participa desse processo, os benefícios se estendem para além dos muros da unidade. É um modelo com grande potencial para ser replicado em nível nacional”, destacou a magistrada.

Além do avanço nas políticas de reintegração, o sistema penitenciário paranaense vive um momento de fortalecimento estrutural e valorização da atuação do policial penal. Com reforço de aproximadamente 500 novos profissionais, renovação de viaturas, aquisição de novos armamentos e capacitação contínua, a Polícia Penal tem atuado de forma integrada com os demais órgãos da segurança pública do estado.

“Hoje, o policial penal está mais preparado, mais equipado e com melhor estrutura para atuar. O sistema prisional paranaense é complexo porque envolve múltiplas áreas: segurança, saúde, educação, trabalho, assistência social. Tudo isso contribui para a transformação da pessoa privada de liberdade e, consequentemente, reflete diretamente na segurança da população. Um sistema organizado e eficiente dentro dos muros impacta nos índices de segurança fora deles”, afirmou Ferracini.

Segundo o diretor-adjunto, a filosofia de trabalho implementada tem sido essencial para consolidar o novo perfil da Polícia Penal do Paraná: uma instituição moderna, atuante e comprometida com a paz social. “Estamos falando de uma polícia integrada, de um trabalho coordenado e de um estado que leva a sério a recuperação de quem está em privação de liberdade. Essa transformação institucional só é possível com planejamento, investimento e visão de futuro. E é exatamente isso que o Paraná tem feito”, concluiu Ferracini.

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