Polícia Penal capacita mais duas turmas de Brigadistas Penitenciários em Maringá 01/09/2023 - 10:55

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná (Espen), do Departamento de Polícia Penal do Paraná (PPPR), em parceria com o Corpo de Bombeiros de Maringá, no Noroeste do Estado, capacitou mais duas turmas para o curso de Formação de Brigadistas Penitenciários. Nesta etapa, participaram 60 servidores entre policiais penais do complexo penitenciário de Maringá, administrativos e convidados como a Guarda Municipal de Maringá e de Sarandi. A grade curricular foi de 32 horas, entre aulas teóricas e práticas, com treinamento realizado no quartel do 5º GB (Grupamento de Bombeiros) de Maringá e na Colônia Penal Industrial (CPIM).

A formação de brigadistas é uma exigência legal para determinadas empresas e órgãos públicos para garantir eficiência e rapidez em casos de incêndio e situações de crise.
Durante o curso, os servidores receberam treinamento adequado de combate a incêndio e de socorro às vítimas. Eles aprenderam ainda sobre o que fazer em caso de pânico. A função do brigadista é a de atuar em caso de princípio de incêndio para evitar danos maiores ao patrimônio e, desta forma, também preservar as vidas.

Para o diretor adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, no que diz respeito a formação profissional do policial penal, o Departamento tem avançado em todas as frentes, realizando cursos de transição para operações da PPPR e várias outras formações que são complementares e indispensáveis para a atuação deste novo profissional da segurança pública. “Em todos os estabelecimentos penais do Paraná temos um setor que inspeciona, que acompanha suas condições de trabalho, suas adequações dentro da legislação e uma das exigências existentes é de que exista um corpo preparado para atuar em situações ou em riscos de incêndio. O curso de brigadista cumpre com esta função, não apenas de formação profissional mas também de atendimento legal, o que é importante, regular e coloca num nível de segurança mais elevado nossos estabelecimentos penais que atualmente são mais de 120 em todo o estado”, explica.

A capacitação foi desenvolvida pela Espen e o curso foi ministrado pelo policial penal coordenador de Brigadas do Setor de Combate a Incêndio, Alessandro Cidade, que ensinou técnicas voltadas especialmente ao ambiente prisional. As aulas abordaram procedimentos de operação de equipamentos, de produtos perigosos, abandono de edificação, entre outros. Já o enfermeiro Marcos Martins ficou com a parte de primeiros socorros, ensinou técnicas importantes de primeiros socorros que podem ser usadas tanto nas unidades penais, como até mesmo em acidentes de qualquer tipo que o servidor possa se deparar em seu dia a dia, até que o socorro especializado chegue.

Segundo o coordenador da Regional em Maringá, Júlio César Vicente Franco, o Departamento de Polícia Penal do Paraná (PPPR) vem fazendo seu dever de casa e atendendo suas necessidades, mais uma vez por meio da Espen, da Regional de Maringá, proporcionando aos seus servidores o curso de Brigadista de Incêndio. “Esse curso é de suma importância para a qualificação do servidor, para o preparo das possíveis necessidades do dia a dia. Recentemente uma de nossas unidades passou por uma situação de incêndio e podemos relatar o quanto foi importante esse treinamento, esse preparo que vem sendo oferecido. Na ocasião, conseguimos cumprir o protocolo e nada de grave ocorreu. Seguimos treinando e qualificando nossos servidores em mais essa modalidade e em tantas outras que virão. Por meio da Espen e da Coordenação Regional de Maringá”, ressalta o coordenador.

Ainda segundo Júlio, todas as unidades da regional estão equipadas com materiais de controle e alerta de incêndio. A capacitação faz com que o servidor saiba usar e proceder corretamente em situações de crise que envolvam fogo pois, além de resguardar o patrimônio público, preserva a vida deles, dos custodiados e mantém a instituição em conformidade com a lei. Cada regional administrativa da Polícia Penal do Paraná possui equipes policiais que não somente são treinadas para lidar com incêndios, mas estão preparadas para um possível trabalho integrado com o Corpo de Bombeiros.

Alessandro Cidade ressalta que “as técnicas de operações com sistemas móveis e fixos de combate a incêndio, extintores e hidrantes foram desenvolvidas para o ambiente prisional com comprovada eficácia e trazendo segurança para as unidades penitenciárias, cadeias e a população do entorno”.

O diretor da CPIM, Vitor Scaramella, agradeceu a presença de todos os servidores que participaram da capacitação. “É muito importante termos servidores aptos e com noções básicas de combate a incêndios em nossas unidades prisionais”.

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  • Foto: Polícia Penal do Paraná
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