Polícia Penal e UTFPR apresentam resultados do Projeto Mãos que Constroem, em Francisco Beltrão 28/04/2025 - 16:59

A parceria entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), firmada em setembro de 2024 por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 043/2024, já tem gerado resultados concretos no campus de Francisco Beltrão. O projeto “Mãos que Constroem” envolve pessoas privadas de liberdade (PPL), que atuam em diversas frentes de trabalho dentro da universidade, promovendo desde melhorias visuais, como jardinagem e paisagismo, até readequações estruturais, pintura, montagem de móveis e requalificação de espaços.

O diretor regional da PPPR em Francisco Beltrão, Antônio Marcos Camargo de Andrade, destacou o impacto positivo da iniciativa: “Esse é um ótimo momento para reiterar uma parceria que deu certo e que deve render ainda mais frutos. Conseguimos acompanhar de perto as melhorias proporcionadas pelo projeto. É gratificante para a PPPR fazer parte desse processo de ressocialização. A reintegração social é uma diretriz do Governo do Estado e queremos ampliar o número de custodiados inseridos em canteiros de trabalho. A UTFPR é uma grande vitrine, e parcerias como essa — com universidades e também com empresas públicas e privadas — tendem a crescer a partir desses exemplos”, disse.

Para o diretor-geral da UTFPR em Francisco Beltrão, professor Hernan Vielmo, a colaboração representa ganhos para todos os envolvidos. “Nessa parceria, estamos contribuindo com a ressocialização de pessoas privadas de liberdade, oferecendo a elas uma nova perspectiva de vida. Para a universidade, são ações que reduzem custos e agilizam a manutenção do campus. É uma relação em que todos ganham”, afirmou.

Boanerges Silvestre Boeno Filho, chefe da Divisão de Produção e Desenvolvimento da PPPR, ressaltou o papel social do projeto. “A UTFPR tem grande visibilidade e prestígio. Participar dessa parceria nos permite mostrar que essas pessoas podem ter uma nova oportunidade de vida. A universidade está contribuindo com a reintegração social ao oferecer cursos de qualificação, fortalecer a autoestima e permitir que essas pessoas percebam que podem produzir e contribuir com a sociedade. Esperamos que o projeto se amplie para outros campi”.

Atualmente, quatro apenados atuam no campus. A diretora de Planejamento e Administração da UTFPR, Silvana da Lima, destacou os avanços desde o início da cooperação. “Desde setembro de 2024, quando implantamos o canteiro de trabalho com duas pessoas privadas de liberdade, muita coisa foi realizada. Hoje temos quatro apenados trabalhando conosco. É gratificante ver os resultados e o impacto positivo em suas vidas. Além disso, a parceria representa uma economia de cerca de 60% nos custos com serviços como reformas, pintura, jardinagem e corte de grama, sem abrir mão da qualidade”.

A professora Maici Duarte Leite, da UTFPR, adiantou que novas iniciativas estão em desenvolvimento, com foco na formação educacional das PPL. “O Conselho Nacional de Educação determina que 10% da carga horária dos cursos de graduação seja voltada à extensão universitária. Dentro disso, planejamos oferecer cursos de extensão aos custodiados que atuam nos canteiros de trabalho, possibilitando que, ao fim do cumprimento de suas penas, tenham uma nova profissão ou fonte de renda”, explicou.

Para 2025, estão previstas novas ações por meio do projeto “Transformando Vidas: Educação e Formação para o Recomeço”, que ampliará a oferta de cursos profissionalizantes para custodiados, integrantes da equipe do projeto Mãos Amigas (convênio entre a PPPR e o Fundepar), e também para familiares de assistidos do Complexo Social. A proposta é fortalecer a qualificação e ampliar as parcerias já existentes com a rede de apoio à reintegração social.

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