Polícia Penal fecha 1º semestre com 240 servidores formados em curso de transição operacional 04/07/2023 - 14:26

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), da Polícia Penal do Paraná (PPPR), fechou o primeiro semestre de 2023 com 240 policiais penais formados no Curso de Transição para Operações da Polícia Penal (CTOPP). O Estado já alcança a marca de 803 servidores formados neste curso. O Paraná conta atualmente com cerca de 2.350 policiais penais em atividade.

Esta formação visa o alinhamento institucional e aperfeiçoamento dos serviços penais, através da capacitação de todos os policiais penais paranaenses e suas respectivas novas atribuições, como escolta, muralha, segurança interna, segurança externa e gestão do sistema prisional.

Para o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, a capacitação destes policiais penais através do CTOPP tem enorme representatividade pois dá ainda mais ênfase na consolidação do Polícia Penal enquanto instituição de segurança pública.

“O CTOPP é de grande importância para nossa instituição pois ele forma nossos policiais para atuar, desde o aspecto interno das unidades prisionais até mesmo em escoltas e capturas de pessoas foragidas. Este curso tem sido um avanço importante para os servidores, consolidando a Polícia Penal como força de segurança do Estado do Paraná”, salienta Osvaldo.

O diretor adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, enfatiza que as mudanças no desempenho das funções são visíveis após a realização do curso e representam uma importante ascensão profissional na carreira dos servidores. “O CTOPP habilita o profissional em todas as técnicas policiais e impacta positivamente na qualidade do trabalho da Polícia Penal, na segurança de nossas unidades e apresenta um avanço para todo o corpo institucional como uma nova forma de trabalho”, diz.

No total foram oito turmas formadas neste primeiro semestre, sendo duas de Curitiba e as demais regionais contempladas foram Cascavel, Londrina, Maringá, Cruzeiro do Oeste, Foz do Iguaçu e Guarapuava. Cada turma contou com 30 servidores em média. Os cursos tiveram início em março e cada um deles teve duração de 14 dias.

A formação é dividida em duas etapas, uma presencial de teor ostensivo, com duração de 144 horas, ligada à prática de segurança interna e externa das unidades prisionais, escolta, direção defensiva, técnicas não letais, armamento, entre outros. Sempre com a supervisão da Espen.

A outra etapa, baseia-se no período de ensino na modalidade à distância, realizado através da plataforma exclusiva de estudo da Espen, com carga horária de 172 horas e 19 disciplinas, envolvendo questões teóricas e de extrema importância para o trabalho policial de ressocialização de pessoas privadas de liberdade (PPL) no sistema penitenciário paranaense. Entre elas estão: gerenciamento de crise, justiça restaurativa, gestão da monitoração eletrônica, Lei de Execuções Penais, entre outros.

O diretor da Espen, Rodrigo Alves Favaro, destaca que esta formação torna os policiais penais mais preparados para as atividades do dia-a-dia, estando habilitados e cientes da nova conduta e responsabilidade em fazer parte da instituição Polícia Penal.

“O Paraná pode se orgulhar de que, junto com a sua institucionalização, a Polícia Penal, através da Espen, tem feito a formação de seus policiais para que eles operem com mais segurança e legalidade. A Espen deve um agradecimentos aos coordenadores regionais, diretores de unidades, direção de departamento e em especial aos nossos instrutores que abdicam de parte do seu tempo para se deslocarem para outros locais em prol de uma Polícia Penal mais qualificada”, diz Rodrigo.

A Espen é composta por uma equipe multidisciplinar de policiais penais, técnicos administrativos, psicólogos e pedagogos, especialistas da área de tecnologia, gestão de pessoas, direito, educação, engenharia, entre outros.

Para o segundo semestre deste ano já estão programadas novas turmas que contemplam todas as nove regionais administrativas da Polícia Penal. No mês de julho serão realizados os CTOPPs em Francisco Beltrão e Ponta Grossa; em agosto serão realizados em Cascavel e Curitiba; em setembro serão em Maringá e uma nova turma em Curitiba; em outubro os cursos serão em Londrina e Cruzeiro do Oeste; em novembro serão em Foz do Iguaçu e Guarapuava e, fechando o ano, em dezembro será a vez de Ponta Grossa.