Polícia Penal firma apoio com Amusp em favor das mulheres e das famílias atípicas 18/03/2024 - 17:37

A Polícia Penal do Paraná (PPPR) recebeu na tarde desta segunda-feira (18) a visita da Associação das Mulheres pela Segurança Pública (Amusp), com o intuito de criar laços entre as instituições de segurança para uma causa comum, que é a promoção e defesa dos direitos e bem-estar das mulheres e das pessoas com deficiência.


A associação está completando um ano nesse mês de março e possui representantes policiais de todas as forças de segurança alinhadas com a causa. A fundadora e presidente da Amusp, Lara Alvim, explica que a visita tem a intenção de ter apoio das chefias nas causas das famílias atípicas e também a apresentação de um projeto de lei com a intenção de proporcionar a esse público um possível auxílio financeiro. “Saio hoje muito agradecida de ter apresentado a nossa Associação à Direção e de que estaremos trabalhando juntos. Acreditamos que a parceria vai dar certo”, afirma.


A associação surgiu com a união de mulheres policiais focadas em fazer a diferença. “Quando nos reunimos pensamos em atuações que possam mudar a vida de pessoas, apresentando projetos efetivos que gerem mudança na vida do trabalhador da segurança pública do Estado”, ressalta Lara.


O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto, enfatiza que é apoiador e incentivador da ação. “Essa é uma pauta importantíssima para as instituições e de grande cunho social. Propomos, inclusive, a ampliação da causa envolvendo a Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário da PPPR e as nossas nove direções regionais para fortalecê-la ainda mais”, declara.


A policial penal e colabora técnica da Amusp, Valquíria dos Santos Fressato Pinto, também é mãe de criança com espectro autista e explica que ter o apoio da direção é muito importante para que os pais atípicos possam ter mais empatia institucional. “Como mãe, percebo que falta muito isso ainda dentro da nossa categoria em relação aos outros servidores”, pontua.
 

Família Atípica - O termo foi criado por profissionais de saúde que cuidam de crianças e pessoas com autismo, incluindo pais, educadores e cuidadores. O termo também se amplia para pessoas com outros tipos de deficiência.