Polícia Penal forma 31 policiais no Curso de Transição em Operações, em Cascavel 21/08/2023 - 09:09

A Polícia Penal do Paraná (PPPR), por meio da Coordenação Regional de Cascavel e da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), realizou nesta semana a cerimônia de Formatura de 31 policiais penais da 3ª Turma do Curso de Transição em Operações para a Polícia Penal (CTOPP).

O evento aconteceu no auditório principal do Centro Cultural Gilberto Mayer e contou com a participação de autoridades locais, familiares dos formandos e servidores do sistema penitenciário local.

O ato marca o fim de um ciclo de 16 dias de atividades de qualificação para policiais penais que integram o Sistema Penitenciário do Paraná.

Segundo o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, o CTOPP é um grande diferencial para o sistema penitenciário do Paraná e tem sido referência para outros estados da federação.

“Este curso tem sido um marco para o Departamento, pois tem mudado a cultura dos nossos servidores, transformando os então agentes penitenciários em policiais penais. O curso serve para mostrar a importância do policial penal, que é um profissional completo, um policial que tem a responsabilidade de manter a segurança das unidades, além de questões relacionadas ao tratamento penal, escolta, muralha, intervenção nas unidades e captura de presos. Hoje o curso tem sido grande um diferencial dentro do sistema penitenciário do Paraná pois sua grade curricular tem sido implantada em outros estados, evidenciando a PPPR como referência”.

Ao fazer o uso da palavra o Coordenador Regional da Polícia Penal em Cascavel, Thiago Correia, destacou a importância do curso aos policiais penais.

“Há anos participamos das mobilizações para que a profissão do agente penitenciário fosse reconhecida como atividade policial. Foi uma luta constante e que teve resultados. O Estado do Paraná é um dos únicos que após a regulamentação e instituição da Polícia Penal determinou um curso para habilitar os servidores para o uso de armamentos e tecnologias de menor potencial ofensivo, além é claro de qualificar nas mais distintas áreas da atuação cotidiana”, contou Thiago.

O curso, organizado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), da PPPR, surgiu com a necessidade de aperfeiçoar táticas e padronizar procedimentos a partir do novo regramento nacional, proposto pela Emenda Constitucional 104/2019 que reconheceu a carreira da Polícia Penal no Brasil, antigamente integrada por agentes penitenciários.

No Paraná, a regulamentação da Lei que instituiu o quadro próprio da Polícia Penal, ocorreu em outubro de 2021. Além dos ensinamentos práticos a formação também contempla uma carga horária teórica, realizada por meio de plataforma digital na modalidade de Ensino a Distância.

O coordenador da 3ª turma do CTOPP, em Cascavel, Luiz Fernando Rissardi, falou sobre a importância da qualificação realizada por instrutores da própria instituição.

“É um curso extenso, com uma carga horária grande, tanto na teoria, quanto nas atividades práticas que ocorrem nos períodos da manhã, tarde e noite, mas que foi superado por todos os alunos. Com certeza todos puderam entender a importância da busca pelo aperfeiçoamento e a profissionalização da Polícia Penal”, contou.

Os 31 formandos receberam um certificado do curso e o brevê que os habilita operadores para o uso de armamento curto e longo além de Instrumentos de menor potencial ofensivo, empregados com tecnologias não letais.

Servidor de carreira há 17 anos no Paraná, o policial penal, Álvaro Marcelo Alegrette, explica que o CTOPP vai muito além de profissionalizar a carreira.

“Chegar ao fim de um curso tão importante é uma superação para muitos dos alunos, pois boa parte deles são servidores que já estão há mais de 10 anos dentro do sistema prisional, pois quando iniciaram suas carreiras, aprenderam conforme o que se tinha de doutrina na época muito diferente das tecnologias disponibilizadas atualmente aos operadores da segurança pública”, finaliza.

CTOPP

O Curso de Transição em Operações de Polícia Penal tem carga horária de 260 horas, sendo 140 do módulo operacional presencial e mais 120 de atividade na plataforma de educação a distância da Espen. O projeto pretende atender mais de 2 mil servidores no Estado, envolvendo todas as regionais da Polícia Penal.

GALERIA DE IMAGENS

  • Foto: Polícia Penal do Paraná
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