Polícia Penal promove qualificação profissional para apenadas em Londrina com o Programa Mulheres Mil 15/08/2025 - 11:45

No ano de 2024, a Cadeia Pública Feminina de Londrina, com o apoio do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (Ceebja) Profº. Manoel Machado, aderiu ao Programa Mulheres Mil. De iniciativa do Governo Federal e instituído por meio da Portaria nº 725, de 13 de abril de 2023, o programa abarca a oferta de cursos de Formação Inicial Continuada (FIC) para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visando o respeito, a formação, a inclusão socioprodutiva e a ampliação de renda por meio da qualificação profissional. No Paraná, o Programa é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEED), que acompanha e orienta pontualmente todas as etapas do programa.

Nesse sentido, em junho deste ano, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) fez a implementação do Programa Mulheres Mil na Cadeia Pública Feminina de Londrina com oferta de cursos como: manicure e pedicure; depilador; preparador de doces e conservas; sorveteiro; pizzaiolo e salgadeiro. A intenção da gestão da unidade penal, na adesão ao programa, é de oportunizar estudos às mulheres em situação de privação de liberdade, os quais contribuam para a formação pessoal e reintegração social.

“Neste mês de agosto, duas turmas concluíram os estudos. Há, ainda, outras três turmas em andamento. A carga horária de cada curso é específica, variando entre 160 e 200 horas. Ao final, espera-se que mais de 100 mulheres tenham participado dos cursos de qualificação profissional ofertados aqui na unidade”, destacou a gestora da Cadeia Pública Feminina de Londrina, Soraya Sória Salles Ursi.

As aulas dos cursos são desenvolvidas em espaços da própria unidade penal, como na cozinha-escola e nas salas de aula. As disciplinas são ministradas por professores bolsistas, com graduação e experiência nas áreas específicas dos cursos do programa, considerando o Edital da SEED.

“Com esse trabalho, pretende-se que as estudantes construam novos conhecimentos e saberes, desenvolvam habilidades que auxiliem em sua readaptação à vida social após cumprimento da pena”, destacou a pedagoga Polyane Primo.

“Podemos observar o quão valiosa é a possibilidade de contribuir para a elevação da autoestima das mulheres e o despertar da esperança para superação dos desafios impostos ao longo da vida”, enfatizou a gestora Soraya. “Os cursos de qualificação se materializem como instrumentos de aprendizado e novas perspectivas. Esperamos que seja possível minimizar a reincidência criminal e fortalecer a prática cidadã, sendo cada uma das mulheres aqui envolvidas agentes de sua própria história”, completou.

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