A percepção da mulher é o olhar fundamental para garantia da inclusão e a justiça social, melhoria da qualidade de vida de quem mais precisa e a força no combate às desigualdades.

Em todo Paraná, a Polícia Penal, conta com 1313 mulheres desempenhando as mais diversas funções. São policiais penais, enfermeiras, auxiliares administrativas terceirizadas, agentes de execução, estagiárias, psicólogas, pedagogas, assistentes sociais, professoras, telefonistas, residentes técnicas e muitos outros papéis essenciais para o bom andamento das rotinas da instituição. 
 A Polícia Penal, realizou ações para prestar homenagens a essas mulheres e, também, eventos e atividades para resgatar a autoestima e autovalorização das mulheres privadas de liberdade. 

Na Cadeia Pública de Goioerê, em parceria com o Conselho da Comunidade, a gestão da unidade proporcionou um dia da beleza para as mulheres privadas de liberdade. Elas puderam cortar os cabelos, fazer escova, design de sobrancelha, manicure e pedicure. Em contrapartida, essas mulheres, em um ato de solidariedade, efetuaram a doação dos cabelos cortados para o Hospital de Câncer de Umuarama, UOPECCAN. Esse hospital, disponibilizou profissionais de saúde que realizaram palestras e orientações para as mulheres privadas de liberdade. Ainda em Goioerê, empresários da região doaram brindes para as custodiadas, no dia do evento. 

Em Maringá, a Polícia Penal em parceria com a Polícia Militar, elaborou uma programação para todo o mês de março, com palestras sobre Defesa Pessoal e instrução de Técnicas de Manuseio da Arma e Fundamentos de Tiro. Em ação conjunta com o programa Prumos, a palestra será com a psicóloga Maisla Yara de Souza e terá como tema: “Mulheres, a culpa não é nossa!”.

Na Cadeia Pública de Astorga, as comemorações foram com palestra, roda de conversa, debates de temas diversos e muita troca de experiências, e por fim, um delicioso café. O evento foi realizado em parceria com o Conselho da Comunidade de Maringá. 

Em Ponta Grossa, as servidoras da unidade, participaram de um descontraído café com sorteio de brindes disponibilizados pelas direções da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa – Unidade de Segurança (PEPG-UP), Cadeia Pública Hildebrando de Souza (CPHS), e pelo CEEBJA – Professor Odair Pasqualini.

Na regional de Guarapuava, aconteceu um encontro de todas as servidoras com a coach Susana Raurich, que proporcionou uma importante reflexão sobre o papel da mulher nas instituições policiais.

Para promover a capacitação e autovalorização das mulheres que atuam direta ou indiretamente na Polícia Penal do Paraná, a coordenação regional de Cascavel promoveu um encontro que com uma palestra da vereadora e professora Beth Leal com o  tema: “O preconceito de gênero da Segurança Pública”.
Além disso, ao longo do dia, aconteceu uma oficina de cuidados com a pele e maquiagem, oferecido pela Mary Kay. Ainda, durante o mês de março, acontecerá uma atividade com o curso de fotografia da Univel de Cascavel.

No Complexo Social de Francisco Beltrão, as servidoras e apenadas, tiveram uma palestra com Maria Zenaide Stumpf, especialista em autoestima, hipnoterapeuta e life coach. 

Na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu (PEF), a coordenação regional proporcionou um “Café com História”, para as servidoras da unidade penal, em parceria com o programa Prumos. Para as mulheres privadas de liberdade da Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF-UP), aconteceram duas palestras, a primeira com o tema: “A saúde íntima da mulher”, ministrada pela fisioterapeuta, Mônica Klein e a com o tema: Autocuidado e saúde da mulher”, ministrada pela doutora Silvania, da Diretoria da Atenção Primária a Saúda, da Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu. 

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), programou um ciclo de palestras, para todas as funcionárias, no auditório da Sede da Polícia Penal. A primeira palestra foi ministrada pela delegada-chefe da Casa da Mulher Brasileira, da Polícia Civil, doutora Vanessa Alice, com o tema: “Violência contra a mulher”. Com o tema: “Promoção da saúde – recomendações de alimentação e atividade física”, a palestra será ministrada pela nutricionista Cristina Klobukoski e pela fisioterapeuta, Fernanda Pietrangelo Merlino.

A terceira palestra, ministrada pela advogada Jéssica Jane de Souza, apresenta o tema: “Empoderamento da mulher na atualidade – análise dos reflexos no Direito da Família”. 
Por fim, com o tema: “Síndrome da Impostora”, a palestra será ministrada pelo psicólogo e perito da Polícia Científica, Eduardo Cabrera. 

Na Regional de Curitiba, o Centro de Integração Social (CIS), em parceria com o Setor de Projetos Sociais da Obra Evangelizar, promoveu uma apresentação de música, o desenvolvimento de dança circular, e o evento findou com a entrega de chocolates e mensagens de fé e esperança para as mulheres privadas de liberdade. 

O Complexo Médico Penal (CMP), proporcionou para as mulheres privadas de liberdade, a leitura de poemas, dinâmica do “Ser Mulher”, com músicas e um delicioso café. 

A Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP2), realizou uma programação para valorizar as mulheres que visitam familiares privados de liberdade, por meio da distribuição de material educativo e orientativo referente ao acesso das mulheres aos seus direitos na área de assistência social, empreendedorismo, educação, saúde e qualidade de vida. 

Com um café especial, a Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP), as servidoras da unidade, tiveram uma tarde descontraída. 

A Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em parceria com a instituição Universal nos Presídios (UNP), realizou uma palestra motivacional e apresentação musical com a cantora gospel Isis Regina. 
Ainda na PFP, a pastoral carcerária realizou o evento “Sonhos além do muro”. A programação contou com apresentação de música, voz e violão e uma palestra com Édina Cassol, da Idealize Desenvolvimento Humano e Organizaciona, que falou sobre autoconfiança, responsabilidades nas escolhas e a importância de acreditar em si mesma e na busca dos sonhos de cada uma. 

Em Londrina, a Cadeia Pública Feminina e a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), exibiram o filme “Violência Doméstica: por que elas não vão embora”, e realizou uma roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha com a professora Anísia Oliveira e a pedagoga Rosângela Cabral, para as mulheres privadas de liberdade. Elas ainda receberam bilhetes confeccionados por adolescentes dos Centros de Socioeducação (CENSE). 

O Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon), distribuiu para as servidoras da unidade, kits de sabonetes decorativos produzidos pelos alunos do CEEBJA Prof. Manoel Machado. Ainda no Creslon, aconteceu a exposição de um varal de fotos e poesias em homenagem às mulheres. 

A Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina, em parceria com a prefeitura do município, o Conselho da Comunidade e profissionais liberais, promoveram a doação de brindes, materiais de higiene pessoal, dia da beleza e uma palestra sobre cárcere feminino, para as servidoras e mulheres privadas de liberdade. 

Na Penitenciária Estadual de Londrina II, os custodiados, realizam um jogo de cartas com foto, poemas e biografia de mulheres notáveis, ainda participaram da montagem de uma tela com colagens e fatos sobre histórias dessas mulheres. 

Com todas essas ações, a Polícia Penal do Paraná, deixa a mensagem de que não há limite para o que mulheres podem conquistar e que a instituição tem orgulho do trabalho e dedicação de suas servidoras e confiança na reinserção social positiva das mulheres privadas de liberdade.