Projeto Sorrir leva atendimento odontológico a custodiados em unidades prisionais da Regional de Maringá 11/07/2025 - 17:12

A Regional Administrativa da Polícia Penal do Paraná (PPPR) em Maringá, por meio de seu Centro Ambulatorial de Saúde, deu início a uma importante ação voltada ao atendimento odontológico nas cadeias públicas sob sua jurisdição. A iniciativa visa suprir uma necessidade, já que a maioria das cadeias públicas não possui estrutura física para contemplar consultórios odontológicos próprios, tornando necessário o agendamento de atendimentos externos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), sempre mediante escolta.

A ação é realizada por meio do Projeto Sorrir, idealizado pela instituição evangélica “Jovens Com Uma Missão (Jocum)”, que tem como objetivo oferecer, de forma voluntária, serviços odontológicos e promover a saúde bucal em setores mais carentes da sociedade. O projeto conta com um consultório odontológico itinerante – um trailer equipado – que será levado até as unidades penais da Regional de Maringá. Entre os parceiros envolvidos no projeto estão o curso de Odontologia da Unicesumar, o Rotary Club e outras entidades da sociedade civil organizada.

A Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná foi a primeira unidade a receber o Projeto Sorrir, nos dias 02 e 03 deste mês. No total, 18 pessoas privadas de liberdade (PPL) foram atendidas, com foco especial em cirurgias de exodontia de terceiros molares inferiores (Sisos). A iniciativa será estendida até o final deste ano, com a meta de atender mais de 150 pessoas privadas de liberdade em outras dez unidades penais da Regional de Maringá.

O coordenador regional da Polícia Penal em Maringá, Júlio César Vicente Franco, destacou a relevância da ação. “A realização deste projeto no ambiente carcerário é essencial e impacta diretamente a saúde e o bem-estar de cada PPL beneficiada. Os atendimentos, muitos deles complexos, são realizados com alto nível de profissionalismo pela equipe de saúde, o que demonstra o compromisso da Polícia Penal com a dignidade humana e a reintegração social”, afirmou.

Segundo a gestora da Cadeia Pública de Alto Paraná, Sandreli Ortiz Fransson, a ação representa um marco significativo para o sistema prisional: “Muitas custodiadas chegam ao sistema prisional com histórico de negligência pessoal na área da saúde, especialmente odontológica. O atendimento na unidade penal contribui não apenas para o alívio da dor e a prevenção de doenças, mas também para a autoestima, a comunicação e a qualidade de vida das internas. Além disso, reduz a demanda por atendimentos externos de urgência, colaborando com a organização e a segurança no ambiente carcerário”, explicou.

Com uma proposta humanizada, o Projeto Sorrir tem sido uma ferramenta eficaz na transformação de vidas de pessoas com dificuldades de acesso a serviços odontológicos, promovendo cuidado, acolhimento e dignidade no sistema prisional paranaense.

Sob a coordenação da Drª. Gissela Maria Castelli Souza, a equipe conta com mais três cirurgiões-dentistas voluntários, além da atuação da enfermeira-chefe do Centro Ambulatorial de Saúde da Regional Maringá, Daniela Akemy Yokota.

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