Secretário da Segurança Pública do Paraná conhece as ações de ressocialização do Complexo Penitenciário de Maringá 06/02/2023 - 16:59

Em viagem ao interior do estado, na última quarta-feira (01), o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, visitou o Complexo Penitenciário de Maringá.

Durante a visita, o secretário pôde conhecer o programa de ressocialização de pessoas privadas de liberdade, desenvolvido nas unidades prisionais do complexo. Todas as ações do programa visam reduzir a reincidência criminal e preparar o indivíduo para a reinserção na sociedade através do estudo e preparo profissional.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, guiou todo o trajeto da visita. 

“Durante minha trajetória, pude ter a oportunidade de dirigir a Colônia Penal de Maringá (CPIM), além de ser um dos idealizadores do programa de ressocialização com base no trabalho, estudo e remição de pena no complexo. Foi uma honra ter relembrado uma parte do meu percurso como policial enquanto apresentei as unidades e ações de Maringá ao secretário”, compartilhou.

A Colônia Penal de Maringá, que hoje caminha para ser uma Unidade de Progressão, abarca integralmente o programa de ressocialização, possuindo diversas mini-indústrias com o objetivo de empregar os apenados.

Entre elas estão a fábrica de artefatos de cimento, recicladora de vidro, recicladora de plástico, canteiro de mudas, horta e uma padaria que produz pães e confeitos para todas as unidades prisionais do noroeste do Paraná e para algumas empresas públicas, como hospitais e o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Além disso, a PPPR mantém convênios com órgãos públicos e empresas que utilizam mão de obra carcerária. A Prefeitura de Maringá, por exemplo, possui apenados trabalhando no setor de obras, no viveiro municipal e em programas de reflorestamento de bosques e fundos de vale.

O coordenador regional de Maringá, Júlio César Vicente Franco, comenta que o papel da Polícia Penal é lapidar o indivíduo que está em recluso antes de colocá-lo de volta na sociedade.

"Como policiais penais, devemos sempre aperfeiçoar o tratamento penal, pois sabemos que se o indivíduo ficar encarcerado sem ser trabalhado pelo estado, ele será trabalhado novamente pelo crime Nós temos a obrigação de lapidar o apenado para devolvê-lo à sociedade como um cidadão melhor", ressaltou Franco.