A Polícia Penal do Paraná sempre contou em seus quadros com pessoas de grande qualificação profissional. Mulheres e homens de valor que sempre estiveram na vanguarda das capacidades operacionais e de gestão.

Porém, em meio a profissionais de excelência, ainda resta espaço àqueles que se destacam de forma excepcional, rompendo barreiras que perpassam sua própria atividade profissional, e se aventuram pelo mundo do conhecimento acadêmico e de estudos de alta complexidade.

É o caso de dois servidores da Polícia Penal lotados na Regional de Foz do Iguaçu. Valdir Sessi, policial penal e Karine Belmont Chaves, psicóloga. Ambos defenderam suas teses de doutorado no último mês e agora são doutores pela UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste do Paraná). O policial penal Vadir Sessi concluiu seu doutorado em História, fazendo parte do Programa de Pós-Graduação em História pela Unioeste de Marechal Cândido Rondon. Já a psicóloga Karine Belmont Chaves concluiu seu doutorado pelo Programa de pós-graduação em Sociedade, Cultura e Fronteira, com uma tese baseada na temática do encarceramento feminino e as questões da maternidade.

O Coordenador de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, parabeniza os servidores pela importante conquista: “Os servidores ao concluir o doutorado são motivo de orgulho e admiração por parte do Departamento. O conhecimento adquirido durante a longa trajetória do doutorado com certeza serão de grande valia no desempenho das funções”.

Para a psicóloga Karine Belmont Chaves: “Embora saibamos das dificuldades que um servidor público tem para conciliar a vida profissional e pessoal, na maioria das vezes se desdobrando entre trabalho e estudo, contamos com servidores que se superam, com dedicação, buscando mais conhecimento e assim contribuindo para o desenvolvimento social de forma geral”.

O policial penal Valdir Sessi, sobre sua trajetória profissional e acadêmica, diz que: “Minha tese se concentrou nos estudos acerca das escolhas dos projetos que originaram a construção da Itaipu Binacional. Iniciei a graduação pouco antes de ingressar no DEPPEN (Departamento de Polícia Penal), em 2008. Nessa lógica, me sinto feliz por ser um policial penal que alcançou a qualificação acadêmica de doutorado, especialmente em História, área do conhecimento que move minha vida. Gostaria que todos os meus pares tivessem essa mesma oportunidade de mudar a si, e através do conhecimento, tentassem proporcionar mudanças no ambiente que nós desenvolvemos nossa atividade”.