A Cadeia Pública de Palotina encerrou, na tarde de terça-feira (30), as ações do Setembro Amarelo, campanha nacional de prevenção ao suicídio, com uma atividade voltada às mulheres privadas de liberdade da unidade. O objetivo foi reforçar a importância do diálogo, do cuidado com a saúde mental e da valorização da vida no contexto prisional.

A programação contou com uma palestra que abordou temas como prevenção, saúde emocional, autocuidado e esperança. Conduzida de maneira sensível e acolhedora, a conversa possibilitou momentos de escuta ativa e troca de experiências entre as participantes.

O coordenador regional da Polícia Penal do Paraná em Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, enfatizou a relevância da iniciativa. “A saúde mental é um tema que precisa ser constantemente trabalhado nas unidades, pois o diálogo fortalece a autoestima e amplia a perspectiva de futuro das pessoas privadas de liberdade. Essa ação demonstra o compromisso da Polícia Penal em promover um ambiente mais humano e de cuidado”, destacou.

Para o gestor da unidade, Maicon Vitelio dos Santos Dal Bem, ações dessa natureza são essenciais dentro do sistema prisional. “Uma palestra como essa tem grande impacto, pois motiva as custodiadas, que muitas vezes enfrentam crises depressivas, a buscar forças para se restabelecer, acreditar na vida e seguir em frente”, afirmou.

“A proposta foi além da prevenção ao suicídio: buscamos ampliar o olhar para a valorização da vida, a preservação da saúde emocional e a importância do autocuidado e da esperança, mesmo diante das dificuldades”, destacou a palestrante e enfermeira chefe da Secretaria Municipal de Saúde de Palotina, Nedir Godoes Constantin.

Além da palestra, as custodiadas tiveram momentos de convivência, no qual puderam compartilhar sentimentos, refletir sobre estratégias de enfrentamento e fortalecer vínculos de apoio dentro da própria unidade.

A atividade fez parte do conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Penal do Paraná ao longo do mês de setembro, em alinhamento à campanha nacional, reafirmando o compromisso institucional de atuar não apenas na custódia, mas também na promoção do bem-estar físico e psicológico das pessoas privadas de liberdade.